Pausa Poética:

"Ainda que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que eu tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria." 1 Coríntios 13:2.

sábado, 5 de junho de 2010

Ode ao fígado

Continuando no clima do "a gente não quer só comida, a gente quer comida diversão e ARTE" Trago hoje, em homenagem a minha amiga da Nutrição Ana Paula Nunes Bento, partes do POEMA para o meu e o seu fígado. Porque não homenageá-lo? Ele merece né (risos)

Ode ao fígado (Pablo Neruda)

"Modesto,
organizado
amigo,
trabalhador
profundo,
deixa-me te dar a asa do meu canto (...)

Enquanto o coração sonha e atrái a partitura do bandolin,
lá dentro tu filtras e repartes,
separas e divides,
multiplicas e engraxas,
sobes e recolhes
os fios e os gramas da vida,
os últimos licores, as íntimas essências (...)

ninguém o vê ou o canta,
porém, quando envelhece ou desgasta seu morteiro,
os olhos da rosa se acabaram, o cravo murchou sua dentadura
e a donzela não cantou no rio (...)

Austera parte ou todo de mim mesmo,
avô do coração, moinho de energia:

se o excessivo comer
ou o vinho hereditário de minha pátria pretenderem
perturbar minha saúde ou o equilíbrio da minha poesia,
de ti, distribuidor de mel e de venenos, regulador de sáis,
de ti espero justiça!"

Acesse o Portal Nutrição em Foco e leia sobre as complicações da cirrose e de outras hepatopatias e entenda porque homenagear o fígado! hehe
Um abraço a todos!

3 comentários:

  1. Você não existe! Boleira, queria ter saído com você em Joinville! Beijos!

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  2. Oi Vanessa,
    com certeza temos que homenageá-lo. hehe

    Beijos!

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  3. rensga, com direito a nome completo e tudo? haushuaihsuias. curti, vanvas! pode até ser um pouco alternativo, mas esse poema é muito legal! E sim, o fígado merece, acabamos de aprender que ele é insubstituível como quase nenhum outro órgão! =D
    =*

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