sexta-feira, 14 de maio de 2010
Alergia ao leite de vaca ou intolerância a lactose?
Confundida com outras patologias, como intolerância à lactose, a alergia ao leite de vaca, se não corretamente diagnosticada, pode provocar déficits nutricionais que comprometem o desenvolvimento da criança por uso inapropriado de dietas de exclusão.
Ao contrário da alergia ao leite de vaca, na intolerância a lactose não é obrigatório suspender o consumo de produtos lácteos com baixo teor de lactose. O aporte necessário de cálcio pode ser conseguido por meio da ingestão de queijos e iogurtes, que tem menor potencial para gerar sintomas.
Afinal, qual é a diferença?
A intolerância a lactose caracteriza-se por deficiência de lactase - enzima responsável pela hidrólise da lactose. A alergia ao leite de vaca, por sua vez, é determinada por uma reação adversa contra a proteína do leite, mediada por um mecanismo imunológico.
Quando os sintomas da intolerância à lactose aparecem?
Embora esses pacientes não consigam consumir grandes quantidades de leite, a maioria deles é capaz de ingerir pequenas quantidades de lactose. Dessa forma os sintomas aparecem apenas quando a ingestão excede o limiar de cada um, no mesmo dia em que ela ocorreu. Dentre eles estão gases, flatulência, cólica abdominal e, eventualmente, diarréia.
Qual deve ser a conduta, dado o diagnóstico de alergia?
Introdução de uma dieta isenta das proteínas presentes no leite de vaca e seus derivados. No caso de lactentes, fórmulas lácteas especiais, com proteínas extensamente hidrolisadas até pequenos peptídeos e aminoácidos, com baixa capacidade de ocasionar alergia.
Confira a notícia que saiu no portal Nutrição em Foco sobre esse assunto: Diagnóstico de intolerância à lactose ainda gera dúvidas.
domingo, 9 de maio de 2010
Oleaginosas: as amigas do peito!
Os ácidos graxos insaturados (AGI) estão relacionados a um menor risco de doença coronariana, em razão da diminuição que provocam nos níveis séricos de LDL-c. Os AGI se dividem entre poliinsaturados (ômega-3 e ômega-6) e monoinsaturados (MUFAs), cujo principal representante é o ácido olêico. Os MUFAs possuem a capacidade de reduzir o LDL-c, sem diminuir o HDL-c. As oleaginosas estão entre as principais fontes de MUFAs, seu consumo está associado ao tratamento adjuvante de hipercolesterolemia e à diminuição do risco cardiovascular. Confira:
- Nozes: seu consumo está comprovadamente associado a uma redução de até 35% no risco de doença coronariana.
- Macadâmia: tem 75% do peso total de gordura, sendo que 80% deste é representado por MUFAs: em quantidades ao redor de 40g/dia (como substituta isocalórica) diminui o colesterol total e o LDL-c, sem aumentar a concentração de triglicérides.
- Castanha de caju e amêndoa: boa fonte de AG mono e poliinsaturado, com potencial para modular favoravelmente o perfil lipídico. Além disso, tem capacidade antioxidante.
- Castanha-do-pará: rica em selênio! Segundo estudos, uma única castanha supre as necessidades diárias recomendadas. O selênio tem papel na proteção contra o dano celular causado por radicais livres (capacidade antioxidante)
Os estudos disponíveis conferem argumentos fortes para que (evitados os excessos), elas estejam presentes à mesa durante o ano todo! Uma opção deliciosa é o arroz com castanha do pará, confira a receita no portal Nutrição em Foco.
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